Por volta das 8h de hoje, o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 66.038, com uma alta de +2,00% nas últimas 24 horas. Os analistas mantêm uma perspectiva otimista para o longo prazo

Após o halving realizado na noite de sexta-feira (19), o Bitcoin (BTC) apresentou um crescimento de quase 5% durante o fim de semana, atingindo na manhã desta segunda-feira (22) um valor superior a US$ 66 mil, o maior nível em sete dias.

O halving, que acontece a cada quatro anos, reduz pela metade a emissão de novos Bitcoins. Com isso, a produção diária da criptomoeda caiu de 900 para 450 unidades. A redução é um aspecto fundamental da política monetária do Bitcoin, projetada para controlar a inflação e manter a oferta limitada e previsível ao longo do tempo. “O halving é crucial para a indústria de criptomoedas, pois sustenta o princípio de escassez do Bitcoin e beneficia toda a cadeia”, comentou Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase.

Por volta das 8h de hoje, o BTC estava sendo negociado a US$ 66.038, com uma alta de +2,00% nas últimas 24 horas. Os analistas mantêm uma perspectiva otimista para o longo prazo. Tim Draper, um conhecido investidor de capital de risco, prevê que o preço do Bitcoin pode chegar a US$ 250 mil até o final do ano.

O avanço do Bitcoin também teve reflexos positivos em outras criptomoedas. A BNB Chain (BNB) registrou um crescimento de +4,30%, o Ethereum (ETH) subiu +1,70% e o XRP (XRP) teve uma valorização de +0,50%. As maiores altas do dia foram da Sei (SEI) e da memecoin Pepe (PEPE). Após o halving, investidores de criptomoedas e outros ativos de risco direcionam sua atenção para a política monetária dos Estados Unidos, que pode impactar significativamente a volatilidade do mercado.

De acordo com a ferramenta CME FedWatch, espera-se que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, comece a reduzir as taxas de juros em setembro. Taxas de juros elevadas costumam afetar negativamente ações e criptomoedas.

Em Wall Street, os índices futuros dos EUA iniciaram a semana em alta, com investidores atentos à divulgação dos lucros corporativos e outros dados econômicos previstos para os próximos dias.

Qual a sua reação?



Comentários no Facebook