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Como consorte real, era incumbência do príncipe Philip acompanhar a cônjuge, a rainha Elizabeth II, em suas tarefas como soberana: visitas oficiais a outros países, jantares e recepções de Estado, discursos de abertura do Parlamento, cerimônias e ritos honoríficos.
Philip, que morreu nesta sexta-feira, aos 99 anos costumava ser discreto sobre o que pensava dessas atribuições. Embora tenha dito que, se pudesse escolher a qual profissão se dedicar, “preferiria ter continuado na Marinha, francamente”, afirmou também, na mesma entrevista ao Independent de 1992, que “tentou tirar o melhor” da vida como coadjuvante.
Sua morte foi anunciada por volta de meio-dia, horário de Londres (8h, horário do Brasil), em um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham.
Philip e Elizabeth estavam casados desde 1947, cinco anos antes de ela ser alçada ao trono, com a morte do pai, o rei George VI. Tempo para se acostumar a ela não lhe faltou: desde então o duque de Edinburgo tornou-se o mais longevo consorte e o homem mais velho da História da monarquia britânica.
(André Duchiade)