Tesouro Direto: taxas caem com alívio externo, apesar de desemprego baixo
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A reação do mercado também reflete sinais de desaceleração econômica, como a queda nas vendas do varejo em 2024

As taxas dos títulos do Tesouro Direto registram forte queda nesta sexta-feira (14), seguindo um movimento iniciado no início da semana. O principal fator para essa redução foi o pacote tarifário dos EUA, anunciado pelo presidente Donald Trump, que veio menos agressivo do que o esperado.

A reação do mercado também reflete sinais de desaceleração econômica, como a queda nas vendas do varejo em 2024. Mesmo com a taxa de desemprego no Brasil atingindo 6,2% no quarto trimestre, o menor nível em 14 estados, o que poderia pressionar os juros para cima, o cenário externo pesou mais na precificação dos títulos.

A expectativa inicial era que medidas mais duras de Trump gerassem aversão ao risco, elevando os rendimentos dos títulos brasileiros. No entanto, como os EUA continuam sendo a economia mais segura do mundo, a percepção de menor atratividade dos seus títulos ajudou a aliviar a pressão sobre os papéis do Tesouro Nacional.

Às 11h22, os títulos prefixados com vencimento em 2028 caíam para 14,69% ao ano, ante 14,86% na véspera. Os papéis para 2032 e 2035 ofereciam 14,75% e 14,73%, respectivamente, contra quase 15% no dia anterior. Nos títulos atrelados à inflação, o Tesouro IPCA+ 2029 passou a pagar 7,47%, enquanto o IPCA+ 2040 caiu para 7,29%, ambos abaixo dos níveis da semana.

redacao
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