XP recomenda cautela: mais renda fixa e menor exposição a ações diante de incertezas globais
Para investimentos no exterior, a XP sugere 2,5% de exposição à renda fixa para todos os perfis de investidores, aproveitando os títulos americanos como proteção cambial. Já para ações internacionais, a alocação recomendada é de 2,5% para conservadores, 3,5% para moderados e 5% para perfis arrojados, abaixo do nível considerado neutro

A XP recomenda cautela em meio às incertezas globais, mantendo maior exposição à renda fixa e menor em ações em seu portfólio de outubro, repetindo a estratégia de setembro. Embora cortes de juros nos EUA e estímulos fiscais da China tenham melhorado o cenário, ainda há preocupação com a meta de déficit fiscal no Brasil. A corretora optou por não fazer mudanças no portfólio e continuará monitorando o cenário global e eventos geopolíticos, como a eleição nos EUA e conflitos no Oriente Médio.

Para investimentos no exterior, a XP sugere 2,5% de exposição à renda fixa para todos os perfis de investidores, aproveitando os títulos americanos como proteção cambial. Já para ações internacionais, a alocação recomendada é de 2,5% para conservadores, 3,5% para moderados e 5% para perfis arrojados, abaixo do nível considerado neutro. A corretora vê riscos no cenário eleitoral dos EUA, que pode afetar o desempenho dos ativos de renda variável.

No Brasil, a XP destaca a atratividade da renda fixa após a elevação dos juros para 10,75% e a expectativa de novas altas. Recomenda-se uma alocação de 87,5% em renda fixa para investidores conservadores, 68% para moderados e 50% para os mais arrojados, com destaque para títulos pós-fixados e IPCA+ de curta duração. Já os prefixados exigem cautela até que haja mais clareza sobre o rumo da Selic.

Quanto à bolsa brasileira, a XP reconhece o elevado prêmio de risco, mas sugere uma abordagem de longo prazo, com foco em setores defensivos e resilientes, recomendando exposição entre 0% e 15%, dependendo do perfil do investidor. A corretora também destaca a importância de ativos alternativos, como fundos de private equity e venture capital, para reduzir a volatilidade, e continua apostando em fundos multimercado para diversificar carteiras, apesar das retiradas recentes dessa classe de ativos. (Com informações do InfoMoney)

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