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Brasil ganha fôlego em competitividade, mas ineficiência do Estado continua freando avanço, aponta estudo

Levantamento do IMD e da Fundação Dom Cabral revela que o Brasil segue travado por impostos altos, burocracia pesada, crédito caro e mão de obra mal preparada.

O Brasil subiu quatro posições no ranking mundial de competitividade, alcançando o 58º lugar entre 69 economias, mas segue entre os piores do mundo devido à baixa eficiência do Estado. O país ficou à frente apenas de Botsuana, Peru e Venezuela, com destaque negativo para o desempenho governamental, em penúltimo lugar.

O levantamento, feito pelo IMD da Suíça em parceria com a Fundação Dom Cabral, aponta que o Brasil enfrenta entraves como carga tributária elevada, burocracia excessiva, crédito caro e baixa qualificação da força de trabalho. O ambiente regulatório é considerado ineficiente e complexo, e a produtividade nacional segue entre as mais baixas.

O país também teve mau desempenho em áreas como educação básica e habilidades linguísticas, refletindo a falta de preparo para as exigências do mercado global. Para os autores, o distanciamento entre governo e setor produtivo compromete a inovação e a adaptação das empresas brasileiras.

Apesar disso, o Brasil se destacou em pontos específicos, como a 5ª colocação em energia renovável e investimentos estrangeiros diretos, além de ocupar a 7ª posição em crescimento de emprego no longo prazo, indicando potencial competitivo em áreas ligadas à sustentabilidade e transição energética.

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