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Lajes corporativas perdem fôlego, mas recuperação ainda avança, diz BTG

Mercado de escritórios perde ritmo em São Paulo, mas recuperação segue firme com vacância em queda e preços em alta

O mercado de lajes corporativas de alto padrão em São Paulo desacelerou entre julho e setembro de 2025, após quatro trimestres de forte recuperação. A absorção líquida somou 54,2 mil m² no período, abaixo dos 93 mil m² do trimestre anterior, refletindo maior seletividade na ocupação e devoluções pontuais em regiões valorizadas. Mesmo assim, a taxa de vacância caiu de 16,6% para 15,9%, sinalizando que a recuperação segue em curso.

O preço médio do metro quadrado subiu 3,1%, chegando a R$ 119, impulsionado por regiões como Pinheiros e Chucri Zaidan. Paulista e Chácara Santo Antônio lideraram a demanda, com destaque para a queda expressiva da vacância nesta última, que chegou a 33,6% e confirmou a tendência de empresas buscarem áreas mais baratas fora do eixo tradicional.

A Faria Lima registrou absorção negativa de 1,1 mil m² e leve alta na vacância, movimento interpretado pelo BTG como uma acomodação natural após fortes altas. Na Chucri Zaidan, a taxa subiu para 17,7% por conta de devoluções e fim de contratos com descontos agressivos.

Para o último trimestre de 2025, o BTG prevê um mercado ainda saudável, com regiões prime mantendo estabilidade e áreas secundárias ganhando espaço com aluguéis mais competitivos.

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