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Ibovespa quebra recorde histórico com alta da MBRF e euforia em Wall Street; dólar recua a R$ 5,36

Ibovespa quebra recorde histórico e supera 147 mil pontos em meio ao otimismo global e disparada da MBRF

O Ibovespa renovou recorde histórico nesta terça-feira (28), impulsionado pelo otimismo global com um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China, expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve e valorização do minério de ferro. O principal índice da B3 avançou 0,31%, fechando aos 147.428 pontos — o quinto pregão consecutivo de alta. O dólar à vista recuou 0,20%, cotado a R$ 5,36.

No cenário interno, o foco voltou ao debate fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo pode enviar uma proposta complementar ao projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, caso haja necessidade de compensar perdas de arrecadação. Segundo ele, a diferença entre as estimativas da Fazenda e as da Instituição Fiscal Independente (IFI) é “facilmente ajustável”.

Entre as ações de destaque, MBRF (MBRF3) disparou mais de 20% após o anúncio de parceria com a saudita HPDC, subsidiária do fundo soberano da Arábia Saudita, para criação da marca Sadia Halal. Já C&A (CEAB3) e Auren (AURE3) figuraram entre as maiores quedas do dia. Nos grandes papéis, bancos fecharam em alta e Petrobras teve leve avanço, enquanto Vale (VALE3) subiu mais de 1%, acompanhando a valorização do minério de ferro na China.

Nos mercados internacionais, Wall Street encerrou em novas máximas históricas com quase 100% de probabilidade de corte de juros pelo Fed nesta quarta-feira (29). Na Europa, o Stoxx 600 recuou 0,22%, enquanto o FTSE 100, de Londres, destoou e atingiu recorde histórico. Já na Ásia, as bolsas fecharam em queda, refletindo cautela antes das decisões de política monetária.

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