Os Correios suspenderam o processo de contratação de um empréstimo estimado em cerca de R$ 20 bilhões com um grupo de instituições financeiras, informou uma fonte do Ministério da Fazenda à Reuters nesta terça-feira. A decisão foi motivada pelo custo elevado da operação.
O jornal Folha de S.Paulo havia noticiado mais cedo a suspensão das tratativas. Segundo a fonte, o Tesouro Nacional não concederia garantia para um financiamento acima da taxa de juros que considera limite para operações desse tipo, o que inviabilizou o avanço da negociação.
A estatal havia anunciado em outubro que negociava um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia do Tesouro como forma de reforçar a liquidez financeira de curto prazo. O desempenho recente da empresa, classificado como “muito ruim” por integrantes do governo, tem pressionado o planejamento orçamentário deste ano e pode ter impacto ainda maior em 2026, segundo autoridades consultadas no mês passado.
Não foram divulgados detalhes sobre possíveis alternativas de financiamento ou sobre novos passos para o processo de reestruturação financeira da empresa.









