A Fitch Ratings reafirmou os ratings de inadimplência do emissor de longo prazo em moeda estrangeira e local do Banco do Brasil em ‘BB’, além dos ratings de curto prazo em ‘B’. A agência manteve ainda a perspectiva estável para os ratings de longo prazo, indicando ausência de mudanças relevantes no cenário de risco no horizonte avaliado.
A classificação também confirmou o rating de viabilidade em ‘bb’ e o rating de suporte governamental no mesmo nível, refletindo a avaliação da Fitch de que há elevada disposição do governo brasileiro em apoiar a instituição caso necessário. Segundo a agência, esse entendimento está relacionado à estrutura acionária do banco, ao seu papel central nas políticas de crédito rural e à sua relevância sistêmica para o sistema financeiro nacional.
No âmbito doméstico, a Fitch reafirmou os ratings nacionais do Banco do Brasil, mantendo a nota ‘AAA(bra)’ para o longo prazo e ‘F1+(bra)’ para o curto prazo, os níveis mais elevados da escala nacional. Essas classificações indicam forte capacidade de cumprimento das obrigações financeiras no mercado brasileiro.
O rating de viabilidade do banco é sustentado, de acordo com a agência, por uma rentabilidade considerada consistentemente saudável e por uma base de captação ampla e estável. A Fitch também aponta a boa capitalização da instituição e um portfólio de crédito equilibrado como fatores que reforçam o perfil financeiro.
Apesar da forte ligação com o governo, a agência observa que melhorias implementadas nos últimos anos contribuíram para o aprimoramento da governança corporativa e do perfil de negócios do Banco do Brasil. Segundo a Fitch, a administração é majoritariamente composta por executivos de carreira, e a instituição, por ser listada em bolsa, adota práticas de governança alinhadas às de seus principais concorrentes no mercado doméstico.









