As cidades mais baratas para morar na América Latina
Brasil aparece com apenas uma cidade entre as cinco mais caras para comprar ou alugar um imóvel

As cidades brasileiras aparecem entre as mais baratas para comprar ou alugar um imóvel na América Latina, segundo estudo elaborado pelo QuintoAndar com as 12 cidades mais populosas da região.

De acordo com o estudo, intitulado “O mercado residencial na América Latina”, os preços mais baixos do metro quadrado para compra foram identificados em Porto Alegre (US$ 990), Salvador (US$ 1.112), Belo Horizonte (US$ 1.117) e Curitiba (US$ 1.144).

Já no caso da locação, Curitiba aparece com o preço mais baixo, de US$ 3,90 por metro quadrado. Na sequência, figuram Porto Alegre (US$ 4,10), Belo Horizonte (US$ 4,90), Rio de Janeiro (US$ 5,10) e Salvador (US$ 5,50).

Entre as demais localidades, o Brasil aparece com apenas uma cidade entre as cinco mais caras para comprar e com uma entre as cinco com o aluguel mais alto da região. Brasília tem o quinto maior custo para aquisição, enquanto São Paulo tem o quarto maior para locação.

Na contramão das cidades brasileiras, Buenos Aires se consolida como a cidade mais cara da América Latina para comprar ou alugar um imóvel. Na capital da Argentina, o valor médio do metro quadrado é avaliado por, respectivamente, US$ 2.479 e US$ 11,80.

Vinicius Oike, economista do QuintoAndar, explica que a pandemia do novo coronavírus foi determinante para um pequeno boom imobiliário na região. "O mercado na América Latina está hoje, em boa parte, aquecido. A Argentina é uma exceção: Buenos Aires vive um cenário de muita oferta e pouca procura. Ainda assim, com a inflação em alta, os preços de imóveis na capital são comparativamente maiores que os de outras cidades da região", afirma.

O estudo foi desenvolvido a partir da análise de sete cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre) e cinco capitais da América Latina (Lima, Cidade do México, Buenos Aires, Quito e Cidade do Panamá). Juntas, elas somam mais de 55 milhões de habitantes.

redacao
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