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O Banco Inter disponibilizou um estudo onde aborda as gerações de criptomoedas no mercado, destacando o Bitcoin como pioneira e a Cardano como destaque da terceira geração. No texto, a equipe do Inter Research faz comparações com as gerações X, Y e Z, que classificam perfis de investidores.
O material destaca o Bitcoin como a mais importante moeda digital da primeira geração, pontuando que ela “tem se mostrado bastante resiliente nos últimos 12 anos desde seu surgimento”.
Embora tenha alta volatilidade no mercado, o banco acredita que a moeda digital cumpriu sua função principal. Além disso, os pesquisadores avaliam que ela ainda é uma das mais seguras do mundo.
“Os desenvolvedores do Bitcoin foram pioneiros ao criar um sistema de pagamentos descentralizado, isto é, que não dependesse da confiança em terceiros, e sim de poder computacional gerado pela rede como um todo”, diz o relatório.
O estudo aponta que a segunda geração das criptomoedas pode ser representada pelo ether. Ele também menciona o papel fundamental dos contratos autônomos (ou “smart contracts”), que executam automaticamente diversas funções pré-estabelecidas.
“Um exemplo seria permitir que você envie recursos para seu amigo se, e apenas se, hoje for quarta feira. Apesar de extremamente simplista, este exemplo demonstra bem qual era objetivo dos idealizadores da segunda plataforma mais famosa, a Ethereum”, acrescenta.
No que diz respeito ao “problema do oráculo”, o banco cita a Chainlink como rede capaz de atravessar essa barreira.
Os especialistas do Inter afirmam que já existe uma terceira geração de criptomoedas. Para eles, a Cardano poderá ser pioneira em aplicações em blockchain.
“Cardano é mais maleável e permite mudanças no protocolo de forma mais simples e menos burocrática”, avaliam.
A Polkadot (DOT) também é apontada como destaque da terceira geração de criptomoedas. No fim do material, os pesquisadores afirmam que as próximas gerações deverão trazer mais inovações ao mercado.