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O desempenho do PIB brasileiro no segundo trimestre será decisivo para ajustar a política monetária, segundo Leonardo Porto, economista-chefe do Citi Brasil. Ele prevê uma desaceleração no crescimento econômico para 0,5% no período, em contraste com as expectativas de aumento mais robusto. Porto destaca que, apesar de um crescimento ainda forte, os indicadores econômicos recentes, exceto a produção industrial, apontam para uma desaceleração.
Porto também menciona que o cenário inflacionário piorou, com projeções de IPCA elevadas para 4,4% em 2024 e 3,8% em 2025. A taxa de câmbio, embora um pouco abaixo dos R$ 5,50 por dólar, deve encerrar 2024 em R$ 5,35.
Ele sugere que o Banco Central pode adiar o aumento da Selic de setembro, pois o cenário econômico está em evolução e não totalmente alinhado com a expectativa de alta dos juros. A política fiscal e monetária mostrou algumas melhorias, mas as condições econômicas ainda são desafiadoras. Porto acredita que uma taxa de juros real abaixo de 5% pode não ser suficiente para equilibrar a economia, sugerindo que uma Selic de dois dígitos ainda é provável.