Haddad admite desafios na gestão orçamentária até o fim do governo Lula
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Ministro reforçou a necessidade de evitar “pautas-bomba” e distorções legislativas que possam comprometer o equilíbrio fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a gestão orçamentária do país será desafiadora até o final do governo Lula, sem espaço para “momentos de respiro”. Em entrevista à GloboNews, ele destacou que, apesar dos avanços previstos com a entrega de 30 a 40 medidas econômicas ainda em 2024, o equilíbrio fiscal continuará exigindo esforços constantes, especialmente diante das pressões por cortes de gastos e do impasse sobre emendas parlamentares no Congresso.

Haddad também revelou ter se reunido com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir 25 projetos prioritários para a economia, incluindo medidas de ajuste fiscal e a limitação dos supersalários, já aprovada na Câmara e em análise no Senado. O ministro afirmou que há um acordo para revisar pontos desidratados da proposta e que a Câmara está disposta a reconsiderar o texto, caso o Senado introduza mudanças que corrijam distorções.

O ministro reforçou a necessidade de evitar “pautas-bomba” e distorções legislativas que possam comprometer o equilíbrio fiscal. “Se atacarmos ineficiências e evitarmos medidas que gerem impactos fiscais negativos, estaremos mais próximos da estabilidade fiscal no Brasil”, afirmou. Haddad destacou que a estabilidade das contas públicas deve ser uma agenda permanente, não restrita ao atual governo, e se reunirá com senadores na próxima terça-feira (11) para dar continuidade às negociações.

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