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No mesmo dia em que anunciou que reverteu o prejuízo de 204 milhões de euros registrado em 2020 e obteve lucro líquido de 3,32 bilhões de euros em 2021, a Heineken também informou que, por conta da inflação global, deve aumentar o preço de suas cervejas no mundo.
O avanço da inflação globalmente tem elevado os custos de produção a patamares jamais vistos pelos executivos e pressionado a mais reajustes, segundo o grupo.
A cervejaria diz que projeta um crescimento de custos por hectolitro (100 litros) na casa dos 15%, devido às posições de hedge e ao forte aumento nos preços de commodities, energia e frete.
“Compensaremos esses aumentos de custo de insumos por meio de preços em termos absolutos, o que pode levar a um consumo de cerveja menor”, disse Harold van den Broek, diretor financeiro do grupo, na teleconferência de resultados. De acordo com ele, apesar do cenário, a empresa continua a projetar uma margem de lucro operacional de 17% até 2023.
No quarto trimestre, o Brasil foi um dos países de melhor desempenho da empresa, com destaque para a marca Heineken e marcas como Amstel e a recentemente lançada Tiger. No país, os volumes cresceram mais de 10% de outubro a dezembro.