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O diretor-presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que a expectativa do setor é de que a conta de luz não sofra reajustes até o fim de 2022. Hoje, está em vigor a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta custo de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Essa taxa foi criada no ano passado para compensar os custos maiores das usinas térmicas que tiveram de entrar em operação devido aos baixos volumes dos reservatórios das hisdrelétricas. Além de mais poluente, a energia térmica é mais cara.
A bandeira ficaria vigente até 31 de abril, mas o presidente Jair Bolsonaro anunciou na semana passada que ela terminaria em 16 de abril e que seria substituída pela bandeira verde. No entanto, especialistas dizem que, sem a sobretaxa, o alívio na conta de luz será menor que o prometido por Bolsonaro e não deve durar muito.
Em coletiva de imprensa virtual, Ciocchi disse que não há expectativa de acionar as usinas termelétricas fora da ordem do mérito até o fim de 2022.