Um levantamento realizado pela Quantum Finance revelou que os CDBs ofereceram taxas de até 15,67% ao ano ao longo do último ano

Os valores totais dos ativos bancários de renda fixa apresentaram um crescimento na Bolsa brasileira em 2023. Conforme dados divulgados pela B3, o montante registrado em dezembro atingiu R$ 4,5 trilhões, em comparação aos R$ 3,8 trilhões ao final de 2022, representando um aumento de 20%.

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A lista de ativos bancários inclui CDBs (Certificados de Depósito Bancário), DI (Depósito Interfinanceiro), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LF (Letra Financeira), LIG (Letra Imobiliária Garantida) e RDB (Recibo de Depósito Bancário).

As LCIs registraram o maior crescimento no ano anterior, alcançando um estoque de R$ 360,5 bilhões em dezembro, apresentando um aumento de 50% em comparação com o ano anterior. Esses produtos isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas têm se destacado no mercado de renda fixa devido à redução da Selic.

Enquanto isso, o estoque de LCAs aumentou 36% em 2023, totalizando R$ 458,9 bilhões. Os RDBs também experimentaram um crescimento de 36% no período, atingindo R$ 427,8 bilhões em estoque.

Os CDBs, por sua vez, são os produtos com maior volume, registrando R$ 2,1 trilhões em estoque, comparados aos R$ 1,9 trilhão em 2022, o que representa um aumento de 14%.

Um levantamento realizado pela Quantum Finance revelou que os CDBs ofereceram taxas de até 15,67% ao ano ao longo do último ano. No segmento de papéis atrelados à inflação, que é minoritário nesse mercado, a taxa máxima foi de 8,40%.

No entanto, as taxas iniciaram o ano de 2024 em níveis inferiores aos máximos de 2023. Entre 4 e 17 de janeiro, a taxa máxima dos CDBs prefixados foi de 13,10%, enquanto a maior rentabilidade real dos CDBs de inflação atingiu 6,25%.

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