A B3 planeja abrir acesso a ações e derivativos brasileiros para investidores pessoa física estrangeiros a partir do primeiro semestre de 2025, com potencial de atrair até 250 mil novos investidores. O projeto atende a uma demanda identificada pela bolsa em plataformas de investimentos internacionais, que atuariam como intermediárias.
Segundo André Milanez, diretor financeiro da B3, há interesse especialmente por contratos futuros, como mini-índice e mini-dólar, além de ações que não estão disponíveis via ADRs negociados no exterior.
O executivo destaca que muitos investidores já negociam derivativos em mercados como o da Índia e poderiam se interessar pelo mercado brasileiro. O objetivo é facilitar o acesso desses investidores, que atualmente enfrentam limitações para investir diretamente na bolsa brasileira. Quanto às tarifas, Milanez afirmou que a B3 não planeja mudanças significativas em 2025, mas acompanha o tema para garantir que os custos não sejam um entrave ao investimento, tanto para brasileiros quanto para estrangeiros.
