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O banco BRB, controlado pelo governo do Distrito Federal, está se preparando para captar entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões em um follow-on previsto para ocorrer até o fim do primeiro semestre. A expectativa é que a oferta ocorra entre maio e junho, junto com a divulgação do balanço do primeiro trimestre, se houver uma janela de mercado, afirma o presidente do banco, Paulo Henrique Costa.
“Ainda estamos estudando a melhor forma e o tamanho da oferta. O desejo, a princípio, é por uma oferta primária para aumentar a base de capital”, disse. De acordo com o executivo, a oferta ainda depende da autorizações internas e externas. O sindicato de bancos, por exemplo, já foi escolhido, mas ainda deve passar pela aprovação do conselho. O anúncio deve ser feito em fevereiro.
Além de aumentar a base de capital, os recursos da oferta serão utilizados para sustentar o crescimento da instituição e elevar a liquidez dos papéis.
O banco chegou a tentar um follow-on em 2021, mas acabou recuando em meio à piora das condições de mercado. À época, o BRB planejava fazer dois terços da oferta via emissão primária de ações e um terço via secundária, com a venda de parte da participação do acionista controlador.
Hoje, com uma 71,92% de participação, o governo do Distrito Federal não tem interesse em privatizar a instituição, que é uma importante geradora de dividendos, diz Costa. O segundo maior acionista é o Instituto de Previdência do Distrito Federal (Iprev), que tem uma fatia de 16,52%.
Antes focado no servidor público, o banco passou por um reposicionamento com o lançamento de duas plataformas digitais, a primeira em 2020, a Nação BRBFla, em parceria com o Flamengo, e a segunda em 2022, a AmericaBRB, em parceria com a operadora de telecomunicação Americanet.
(Pipeline)