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O BTG Pactual realizou apenas duas mudanças em sua carteira de 10 small caps para o mês de outubro. As ações da PetroReconcavo (RECV3) e da Santos Brasil (STBP3) foram substituídas pelo Grupo GPS (GGPS3) e pela Serena (SRNA3).
O grande destaque da carteira continua sendo a Intelbras (INTB3), que possui um potencial de alta de 89%. Nos últimos 12 meses, a seleção de ações do BTG Pactual rendeu 15,7%, superando a queda de 1,8% do Ibovespa e o avanço de 13,7% do índice SMLL, que mede o desempenho das small caps listadas na B3.
No mês de setembro, a carteira de small caps do BTG Pactual registrou uma valorização de 2,8%, um desempenho significativamente melhor em comparação com as perdas do Ibovespa (-3,1%) e do índice SMLL (-3,3%).
Questão fiscal no Brasil: ‘o quão ruim é muito ruim’, segundo BTG Pactual
O cenário fiscal brasileiro tem se tornado motivo de preocupação crescente, o que elevou o prêmio das taxas reais de longo prazo entre o Brasil e os Estados Unidos. O BTG Pactual classifica esse risco fiscal como "muito ruim" e, em relatório recente, explora "o quão ruim" é a situação.
Os analistas do banco destacam que, apesar da queda nas taxas de longo prazo nos EUA para 1,6%, as taxas têm aumentado no Brasil. Como resultado, o prêmio entre os países subiu de 3,2% em outubro de 2023 para 4,8% em setembro deste ano.
Bruno Lima, Carlos Sequeira, Guilherme Guttilla e Osni Carfi, analistas do BTG Pactual, apontam que esse movimento é resultado do aumento das incertezas em relação ao cumprimento das regras fiscais para 2025. Eles afirmam: "O orçamento de 2025 enviado ao Congresso no final de agosto está excessivamente dependente de fontes de receitas incertas e não foram anunciadas alterações estruturais nas despesas."