Relatos de mais saída de investidores estrangeiros e perdas de papéis com peso, especialmente os de bancos, pressionam o índice

A atividade mais forte nos Estados Unidos causou temores de juros altos por mais tempo no país e pesou negativamente sobre os mercados, inclusive sobre o Ibovespa. O índice começou a semana em baixa, com relatos de mais saída de investidores estrangeiros e perdas de papéis com peso na referência local, especialmente os de bancos.

Após ajustes, o Ibovespa caía 0,87%, aos 126.990 pontos. A mínima intradiária foi de 126.772 pontos, enquanto a máxima alcançou os 128.659 pontos. O volume de negócios para o índice no dia (até as 17h15) foi de R$ 14,87 bilhões. Em Nova York, S&P 500 caiu 0,20%, aos 5.244 pontos, Dow Jones recuou 0,60%, para 39.567 pontos, e Nasdaq ganhou 0,11%, aos 16.397 pontos.

O dólar comercial encerrou a primeira sessão do segundo trimestre em alta consistente, quebrando com margem a barreira de R$ 5,05, no maior patamar de fechamento desde outubro do ano passado. As negociações foram marcadas principalmente pela apreensão do investidor por juros elevados por tempo mais prolongado nos Estados Unidos, diante de novos dados fortes da economia americana e da preocupação com a inflação no país. Além disso, outros fatores ajudaram a pressionar a moeda brasileira, como a aproximação de vencimentos de títulos de dívida externa (NTN-A) e também temores em relação ao setor imobiliário chinês.

Terminadas as negociações desta segunda-feira, o dólar comercial exibiu valorização de 0,87%, cotado a R$ 5,0591, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,0093 e encostado na máxima de R$ 5,0704. No exterior, o índice DXY exibia apreciação de 0,41%, aos 104,975 pontos.

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