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Na retomada do turismo após a pandemia, as salas VIP têm apostado em diferentes estratégias para conquistar os viajantes que voltaram aos aeroportos: desde spa completo para o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, até cabines com camas – com quartos privativos – em Viracopos, Campinas (SP), e no Recife. “Estimamos que apenas 70% dos clientes de cartões de crédito sabem dessas facilidades”, diz Henrique Donnabella, diretor geral da Collinson Group, dona da LoungeKey e da PriorityPass.
É verdade que o acesso aos lounges costuma estar atrelado à categoria do cartão de crédito, mas há opções para quem prefere mais exclusividade, como é caso das assinaturas feitas diretamente com plataformas que administram esses espaços. No caso do PriorityPass, que garante entrada a mais de 1.300 salas VIP em 148 países, a anuidade parte de 99 dólares, com 32 dólares adicionais por acesso. Também há opções de 299 dólares com dez acessos grátis e 429 dólares com acesso ilimitado.
Nos aeroportos brasileiros, normalmente, esses espaços oferecem aos visitantes comodidades como poltronas para descanso, materiais de leitura, mesas de trabalho e alimentação. Mas há quem eleve esse patamar com videogame e bar de coquetelaria, como no lounge Latam em Guarulhos – que também tem salas VIP Bradesco, Safra, American Airlines, Gol, American Express e Mastercard.
Para assinantes de serviços como PriorityPass, uma das principais vantagens é o acesso a lounges que são exclusivos para clientes e não têm parceria com cartões de crédito. E ainda há descontos para serviços cobrados à parte, como é o caso do spa (que oferece bônus de 27 dólares para cada cliente) no Santos Dumont e das cabines com camas em Campinas e Recife, que custam 69,90 reais por hora e, para membros da plataforma, são oferecidos de graças para permanências de até três horas.
“Nosso alvo é atrair os turistas e executivos que procuram espaços mais exclusivos no mundo todo e que preferem ambientes projetados com mais sofisticação e com benefícios que vão além do balcão. Com a popularização dos cartões de crédito black – que tradicionalmente incluem acesso a salas VIP de aeroportos –, aumentou a demanda para serviços como o Priority Pass, que garante a entrada em lounges que costumam ser mais privativos e reservados, como do Branco Safra”, diz Donnabella.