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Os papéis de renda fixa mais conservadores registraram as maiores rentabilidades em junho e no primeiro semestre, segundo os índices da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
“As incertezas e o ambiente de aversão ao risco que dominaram a maior parte do primeiro semestre favoreceram as aplicações mais conservadoras tanto nos papéis públicos quanto nos corporativos” explicou Marcelo Cidade, economista da Associação.
Entre os títulos corporativos, o IDA-DI, índice que acompanha os títulos remunerados pela taxa diária DI, tiveram a maior rentabilidade de junho e do semestre, com crescimento de 1,07% e 6,95%, respectivamente.
Enquanto isso, entre as debêntures indexadas ao IPCA, aquelas que contam com incentivo fiscal, refletidas no IDA IPCA infraestrutura, recuaram 0,65% em junho, mas registraram ganho de 2,63% no ano. Os papéis sem incentivo fiscal, no IDA Ex-Infraestrutura, tiveram performance parecida, com queda de 0,39% no mês e avanço de 2,89% no semestre.
Por fim, o IDA (Índice de Debêntures da ANBIMA) avançou 0,33% e 5,12% em junho e no semestre, respectivamente.
Títulos públicos
As LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), acompanhadas pelo IMA-S, registraram a maior rentabilidade do mês entre os títulos públicos, com crescimento de 0,81%. No semestre, elas acumularam 5,32% de crescimento.
Entre os prefixados, os papéis com vencimento de até um ano avançaram 0,63% em junho, segundo o índice que os acompanha, o IRF-M 1. No semestre, o crescimento foi de 4,51%. Já os títulos com prazos mais longos (acima de um ano) refletidos no IRF-M 1+recuaram 0,72% em junho e avançaram 0,22% no ano.
Em relação às NTN-Bs (títulos indexados à inflação), o IMA-B 5, que reflete os papéis com vencimento de até cinco anos, registrou alta de 0,39% em junho e rentabilidade positiva de 3,32% no semestre. Já a carteira de ativos de maior duração, o IMA-B 5+,teve queda no mês e no ano: 2,25% e 5,04%, respectivamente.
No geral, o IMA, índice da Associação formado por todos os títulos que compõem a dívida pública, registrou variação de 0,05% em junho, acumulando retorno de 2,42% no semestre.