Banco Central intensifica agenda regulatória em meio à transição de lideranças
A agenda inclui temas como fintechs, criptoativos, câmbio e riscos de arranjos de pagamento

Com a saída de Roberto Campos Neto e Otavio Damaso no fim do ano, o Banco Central (BC) acelera medidas regulatórias para consolidar inovações e reforçar a supervisão financeira. A agenda inclui temas como fintechs, criptoativos, câmbio e riscos de arranjos de pagamento.

Principais mudanças em andamento

·         Fintechs e Pix: Restrições para novos provedores, visando reduzir fraudes e melhorar supervisão.

·         Criptoativos: Regulamentação de prestadores de serviços e restrições para plataformas estrangeiras. Stablecoins e remessas internacionais também estão na mira.

·         Banking as a Service (BaaS): Consulta pública aborda serviços bancários para terceiros.

·         Arranjos de pagamento: Gestão de riscos para garantir proteção ao usuário final.

·         Câmbio e investidores estrangeiros: Modernização das normas e maior eficiência nas operações interbancárias.

Desafios e impacto no mercado

As mudanças, que acompanham padrões internacionais como o IFRS 9, demandam adaptações tecnológicas e operacionais das instituições financeiras. Apesar da complexidade, o BC mantém o foco na inclusão e segurança, refletindo o avanço da digitalização no setor.

Embora intensas, as reformas buscam beneficiar consumidores e alinhar o Brasil às práticas globais de regulação financeira.

 

redacao
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