Primeiro veículo para voos urbano, o eVTOL, tem previsão de lançamento para 2026

O carro voador da Embrear, Eve, só chega em 2026 e já tem 250 unidades vendidas desde 2021. E a primeira fase do projeto ganhou um aporte financeiro importante às vésperas da virada do ano. O BNDES liberará R$ 490 milhões para o desenvolvimento do eVTOL.  

Os chamados carros voadores da Eve, a empresa de aeronaves elétricas da Embraer, serão projetados para realizar voos urbanos, com promessa de zero emissão de poluentes e baixos níveis de ruído em relação aos helicópteros. A aeronave terá capacidade para transportar até quatro passageiros, além do piloto, e a autonomia é de 100 km. 

A Eve pretende, até 2026, iniciar rotas no Rio de Janeiro, Miami e Londres. O projeto apresentado mistura conceitos de ônibus, táxis e motoristas de aplicativo; nele, há rotas pré-estabelecidas que  são percorridas pelos “carros voadores”. Reserva, pagamento e outras interações são feitas pelo celular e outros dispositivos. 

Uma boa notícia é que, segundo a gigante de consultoria Deloitte, o preço também ficará perto do chão. Um estudo da empresa concluiu que, em breve, pegar um eVTOL será mais barato do que um táxi executivo. 

“Trata-se de um enorme esforço inovador realizado no Brasil por engenheiros altamente qualificados. O sucesso no desenvolvimento do eVTOL permitirá o ingresso num segmento de mercado de alta intensidade tecnológica”, afirma Bruno Aranha, diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES. 

Segundo o BNDES, os R$ 490 milhões correspondem a 75% do total investido nesta fase do desenvolvimento do carro voador da Embraer.  A quantia será destinada principalmente à pesquisa e desenvolvimento (P&D), que prevê um total de R$ 652 milhões.  

Desse valor, R$ 80 milhões serão oriundos do Programa BNDES Fundo Clima (subprograma Mobilidade Urbana)  e R$ 410 milhões serão provenientes da Linha Finem-Incentivada/Inovação. 

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