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As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) registraram quedas firmes nesta quinta-feira após a divulgação de dados de inflação favoráveis nos Estados Unidos, acompanhando o forte recuo dos rendimentos dos Treasuries, mas passado o impacto inicial dos números elas voltaram a subir na ponta curta da curva a termo.
Após a divulgação do CPI a taxa do DI para janeiro de 2026 — um dos contratos mais líquidos — desabou para 11,00%, em baixa de 7 pontos-base ante o ajuste anterior. Às 10h01, porém, a taxa já estava em 11,115%, em alta de 4 pontos-base ante o ajuste anterior.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,1% no mês passado, depois de permanecer inalterado em maio. Esse foi o segundo mês consecutivo de leituras moderadas e pode ajudar a reforçar a confiança entre as autoridades do Fed de que a inflação está arrefecendo.
A expectativa de que o Fed poderá iniciar o ciclo de cortes de juros em setembro se fortaleceu após o CPI, o que fez os rendimentos dos Treasuries de dez anos terem baixas firmes. O rendimento do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — caía 9 pontos-base, a 4,191%.
Com a queda dos yields, as taxas dos DIs de prazos mais longos ainda se mantinham em baixa no Brasil. Às 10h01, a taxa do DI para janeiro de 2031 estava em 11,73%, em queda de 3 pontos-base ante o ajuste anterior.