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O lucro do Goldman Sachs aumentou 28% no primeiro trimestre, impulsionado por uma recuperação na subscrição de dívidas e na realização de negócios que impulsionaram sua unidade de investimentos, informou o banco nesta segunda-feira.
O lucro subiu para 4,13 bilhões de dólares, ou 11,58 dólares por ação, nos três meses encerrados em 31 de março, em comparação com 3,23 bilhões de dólares, ou 8,79 dólares por ação, um ano atrás.
“Continuamos a executar nossa estratégia, concentrando-nos em nossos principais pontos fortes para atender aos nossos clientes e proporcionar resultados aos nossos acionistas”, disse o presidente-executivo David Solomon.
Os executivos dos rivais JPMorgan Chase e Citigroup citaram a melhora das condições para a realização de negócios na sexta-feira, quando os bancos divulgaram lucros que superaram as expectativas do mercado.
Como consultor líder em fusões e aquisições, o Goldman prestou consultoria em alguns dos maiores negócios do ano passado, incluindo a compra da Pioneer Natural Resources pela Exxon Mobil por 60 bilhões de dólares.
Com as empresas recuperando alguma confiança para levantar dinheiro nos mercados de capital, os negócios de subscrição de ações e títulos se recuperaram.
Até o momento, o Federal Reserve conseguiu conduzir a economia em direção ao chamado “pouso suave”, no qual eleva a taxa de juros e controla a inflação, evitando uma grande desaceleração.
Taxas mais altas provenientes da subscrição de dívidas e ofertas de ações, bem como a assessoria em negócios, elevaram as taxas do banco de investimento do Goldman em 32%, para 2,08 bilhões de dólares.
A receita proveniente da negociação de renda fixa, moedas e commodities aumentou 10%, chegando a 4,32 bilhões de dólares, enquanto a receita de ações subiu 10%, a 3,31 bilhões de dólares.
O volume global de fusões e aquisições aumentou 30% no primeiro trimestre, para cerca de 755,1 bilhões de dólares em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Dealogic.
As soluções de plataforma, a unidade que abriga algumas das operações de consumo do Goldman, obteve uma receita 24% maior.
(Reuters)