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A Secretaria do Tesouro Nacional projeta que as contas do governo permanecerão deficitárias até o fim do mandato do presidente Lula, em 2026, apesar de novos aumentos de impostos. Entre as medidas previstas para elevar a arrecadação estão o aumento da CSLL, mudanças nos Juros sobre Capital Próprio e ajustes nas desonerações da folha de pagamento. Em 2025, o governo espera arrecadar R$ 168 bilhões com essas iniciativas, mas ainda considera necessárias medidas adicionais para alcançar as metas fiscais.
A previsão é que o equilíbrio fiscal seja atingido apenas em 2027, com superávits crescentes até 2034. Contudo, o endividamento público continuará aumentando, podendo chegar a 81,8% do PIB em 2027 antes de começar a recuar. Sem novas ações, o governo admite que a dívida poderá atingir 80,8% do PIB em 2034, enquanto o mercado estima um cenário mais pessimista, com a dívida chegando a 93,1% do PIB em 2033.
Para controlar as contas, o governo anunciou cortes de gastos, incluindo limitações no salário mínimo e redução de recursos para a Educação. As medidas visam manter o arcabouço fiscal em funcionamento e reduzir o risco de desequilíbrio financeiro.