Do início das operações até 31 de outubro de 2023, foram realizadas 66,5 bilhões de transações via Pix

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, completou três anos de operações entre os brasileiros. E se mantém no auge: dados mais recentes do Banco Central, o idealizador do meio de pagamento mais popular do Brasil criado em 16 de novembro de 2020, dão conta que ao menos 155,8 milhões de usuários utilizam o Pix.

Do início das operações até 31 de outubro de 2023, foram realizadas 66,5 bilhões de transações via Pix, um volume movimentado de R$ 29,7 trilhões, segundo dados do BC. Em outubro, um recorde: o Pix registrou 168 milhões de transações em 24 horas.

O BC trata o Pix como uma política pública, considerando que sua criação tem como fundamento a inclusão de brasileiros desbancarizados, além de promover um serviço que funcione 24 horas, sete dias por semana sem parar, agilizando a vida financeira de milhões de pessoas.

Hoje o usuário brasileiro envia e recebe dinheiro instantaneamente, via chaves ou QR Code, faz uso de recursos como o Pix Saque, o Pix Troco, Pix Agendado e transferências entre saldos de dois bancos, por exemplo.

Há uma expectativa de que a esteira de inovação continue avançando, com recursos como o Pix Automático, que promete substituir o débito automático e já confirmado para 2024, e o Pix Garantido, que permite parcelamento via Pix e ainda não tem previsão de início, e o Pix Internacional, também sem data de lançamento.

Eles vêm sendo adiados especialmente diante de greves dos servidores do BC, mas também por agendas paralelas, como Open Finance e Drex, que exigem investimentos e infraestrutura das instituições financeiras para operacionalizar tudo junto.

De qualquer forma, o meio de pagamento já virou referência mundial, servindo de exemplo para a construção do FedNow, sistema americano que também vai oferecer transações instantâneas.

“Em três anos, o Pix se destacou globalmente como um dos sistemas de pagamento instantâneo mais eficientes e abrangentes. Sua rápida adoção, gratuidade e integração aberta o colocaram em posição de destaque em comparação com sistemas de outros países”, ressalta Ingrid Barth, presidente da Abstartups. Índia, Suécia e China são alguns países que possuem recursos semelhantes.

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