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O Bitcoin atingiu um novo recorde nesta segunda-feira, superando a marca de US$ 106.493 após uma valorização de mais de 3%. Esse avanço não apenas reforça a força da maior criptomoeda do mundo, mas também impulsiona o mercado de ativos digitais como um todo.
O otimismo entre investidores se deve, em grande parte, às sinalizações do novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. O republicano tem promovido um ambiente regulatório mais "amigável" para o setor, revertendo restrições impostas pela gestão anterior de Joe Biden. Entre as propostas mais comentadas está o apoio à criação de um estoque nacional estratégico de Bitcoin, indicando um possível movimento em direção à institucionalização da criptomoeda.
Além disso, outra notícia que alimentou o entusiasmo no mercado foi o anúncio da Nasdaq Global Indexes de que a MicroStrategy, gigante do setor de software, será incluída no prestigiado índice Nasdaq 100. A MicroStrategy tem sido uma das empresas mais proeminentes na adoção do Bitcoin, investindo bilhões de dólares no ativo digital nos últimos anos.
No ano, o bitcoin já subiu 192%. A criptomoeda mais popular vem de sete semanas seguidas de valorização - a sequência mais longa desde 2021.
Os ETFs dos EUA que investem diretamente em bitcoin atraíram US$ 12,2 bilhões desde a vitória de Trump em 5 de novembro.
E não só investidores "normais" estão crescendo o apetite pelo criptoativo.
Os governos ao redor do mundo detinham 2,2% do fornecimento total de bitcoin em julho, de acordo com o provedor de dados CoinGecko, com os Estados Unidos tendo quase 200.000 bitcoins avaliados em mais de US$ 20 bilhões nos níveis atuais.
China, Reino Unido, Butão e El Salvador são os outros países com uma quantidade significativa de bitcoins, segundo o site de dados BitcoinTreasuries.