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Um júri da Pensilvânia condenou a Monsanto e a Bayer a pagar US$ 2,25 bilhões a um homem que desenvolveu linfoma não Hodgkin depois de usar o herbicida Roundup por duas décadas.
John McKivison, 49, processou a empresa, alegando que o câncer foi causado pelo uso do produto.
O júri considerou que o Roundup é um produto defeituoso e causador de câncer, e que a Monsanto foi negligente ao não alertar sobre os riscos.
A Bayer, que adquiriu a Monsanto em 2018, disse que vai recorrer do veredicto.
A empresa afirma que o Roundup é seguro e que não há evidências científicas que o associem ao câncer.
O veredicto é o mais recente de uma série de decisões judiciais que condenam a Monsanto pelo uso do Roundup.
A empresa já foi condenada a pagar mais de US$ 10 bilhões em indenizações a milhares de pacientes com câncer que alegaram que o produto causou a doença.
O caso de McKivison é o primeiro a ir a julgamento na Pensilvânia.
A sentença foi recebida com satisfação por grupos de defesa dos consumidores e ambientalistas, que há anos acusam a Monsanto de esconder os riscos do Roundup.
A Bayer disse que respeita o veredicto do júri, mas que vai recorrer para "defender seus produtos e sua reputação".