Apple revela iOS 15 e libera chamadas do FaceTime para Windows e Android
Novos recursos do sistema operacional do iPhone são apresentados na conferência global

Apple apresentou nesta segunda-feira (7) o iOS 15, nova versão do sistema operacional usado no iPhone. As mudanças foram anunciadas na conferência global para desenvolvedores (WWDC, na sigla em inglês).

Entre as novidades, está a opção para enviar links de chamadas no FaceTime. Com a mudança, basta enviar a URL para outros participantes entrarem na reunião. Além dos dispositivos da Apple, será possível participar das conversas no Windows e no Android.

A empresa também revelou novos recursos para melhorar o áudio das chamadas no FaceTime. Agora, o serviço permite isolar ruídos que atrapalham a conversa e conta com uma opção de áudio espacial, que, segundo a Apple, torna as chamadas mais naturais.

SharePlay

O iOS 15 ganhou o SharePlay, que permite reproduzir vídeos e áudios simultaneamente em vários dispositivos. Com ele, qualquer usuário de um grupo pode incluir novas músicas em uma lista ou iniciar e pausar filmes, por exemplo.

O sistema permite continuar com a navegação, enquanto o conteúdo é compartilhado. É possível acessar outros aplicativos ou enviar mensagens para seus amigos sobre o vídeo ou áudio, por exemplo.

O SharePlay funcionará tanto com os aplicativos da Apple, quanto com apps parceiros, como o serviço de streaming Disney+.

Privacidade

"Privacidade é mais importante do que nunca, porque quando navegamos na internet podemos ser rastreados sem a permissão", disse Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software da Apple.

O aplicativo de e-mail ganhará uma proteção de privacidade que irá esconder o seu endereço de IP, localização e se o usuário abriu uma mensagem.

A Apple também adicionou um relatório de privacidade para os aplicativos, uma central que irá mostrar mais detalhes sobre empresas que estão rastreando o uso. Ali, será possível visualizar como cada aplicativo acessou informações, dados e sensores como câmera e microfone.

A Siri, assistente de voz do sistema, vai processar todas as informações localmente – os dados não serão enviados para a nuvem. A empresa defende que isso garantirá mais privacidade e também irá agilizar muitas das interações como ao pedir para abrir determinado app.

O iCloud, que além de servir como serviço de armazenamento na nuvem é a porta de entrada para todo o ecossistema da Apple, vai ganhar um sistema de "herança".

Será possível definir um contato que poderá solicitar acesso aos seus dados. A Apple pensou em dois cenários para essa opção: quando um usuário esquecer a senha e precisar recuperar o acesso, ou quando falecer.

A companhia anunciou ainda uma versão "plus" do iCloud. Entre as funcionalidades estão a criação de e-mails aleatórios para o cadastro em serviços, uma espécie de VPN (que embaralha os dados de navegação) e a possibilidade de conectar câmeras de segurança à conta.

(Da redação com G1)

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