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A Azul Linhas Aéreas cortou 50 voos por dia em março e abril. Com isso, a média deve ficar em torno de 600 voos diários para o período.
“Temos dois a três meses difíceis pela frente. Com o lockdown nas diferentes regiões do País, vamos avaliar o mercado para maio”, afirmou ontem o presidente da Azul, John Rodgerson, em teleconferência com jornalistas.
No entanto, o executivo continua otimista e prevê recuperação da demanda diante da perspectiva de vacinação contra a Covid-19 no País. “A vacina está cada vez mais próxima, sabemos o que é preciso ser feito e o brasileiro quer voltar a voar.”
Ele reforçou que a companhia está “confortável” com o plano para 2021, com foco na melhora dos serviços, como a instalação de wi-fi na frota, além do aumento gradual da malha. “Estamos animados para o ano.”
Para 2021, a companhia também está otimista com a Azul Cargo. No quarto trimestre do ano passado, a receita da divisão cresceu 64% em relação ao mesmo período de 2019.
Segundo Rodgerson, o crescimento exponencial do e-commerce deve continuar impulsionando os negócios. “Este é um dos grandes focos de investimentos da Azul Cargo, visando ajudar a transformar a logística no Brasil.”