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Mesmo com a queda da taxa básica de juros brasileira (Selic), o país continua no topo do ranking global de juros reais, segundo levantamento compilado pelo MoneYou. A Argentina, que enfrenta uma hiperinflação, segue na última posição da lista de 40 países.
Em decisão nessa quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou os juros do país em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano – a primeira redução em três anos.
Descontada a inflação esperada para os próximos 12 meses – acima de 4%, segundo relatório Focus, do BC – os juros reais ficaram em 6,68%. A taxa é suficiente para manter o país no topo da lista, acima de México, Colômbia, Chile e África do Sul.
A taxa de juros real é calculada com o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor para comparação com outros países.
Juros nominais
Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira caiu da segunda para a quarta posição – ao lado da Colômbia e atrás da Argentina, Turquia e Hungria.
Veja abaixo:
- Argentina: 97,00%
- Turquia: 17,50%
- Hungria: 15,00%
- Brasil: 13,25%
- Colômbia: 13,25%
- México: 11,25%
- Chile: 10,25%
- Rússia: 8,50%
- África do Sul: 8,25%
- República Checa: 7,00%
- Polônia: 6,75%
- Filipinas: 6,25%
- Indonésia: 5,75%
- Hong Kong: 5,75%
- Nova Zelândia: 5,50%
- Estados Unidos: 5,50%
- Índia: 5,10%
- Canadá: 5,00%
- Reino Unido: 5,00%
- Israel: 4,75%
- China: 4,35%
- Alemanha: 4,25%
- Áustria: 4,25%
- Espanha: 4,25%
- Grécia: 4,25%
- Holanda: 4,25%
- Portugal: 4,25%
- Suécia: 4,25%
- Bélgica: 4,25%
- França: 4,25%
- Itália: 4,25%
- Austrália: 4,10%
- Cingapura: 3,55%
- Coreia do Sul: 3,50%
- Dinamarca: 3,10%
- Malásia: 3,00%
- Tailândia: 2,31%
- Taiwan: 1,88%
- Japão: -0,10%
- Suíça: -0,75%