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Em maio, todos os indicadores de renda fixa da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) registraram crescimento. O mês foi marcado pela recuperação dos títulos de prazos mais longos, que apresentavam quedas consecutivas desde fevereiro.
“A recuperação das carteiras mais longas sugere mais um ajuste técnico do que uma melhora nas expectativas em relação à inflação e aos juros, já que permanecem dúvidas sobre trajetória dessas variáveis no médio e longo prazo” explicou Marcelo Cidade, economista da Associação.
O destaque entre os títulos públicos foram as NTN-Bs (papéis indexados à inflação) com prazo acima de cinco anos. O índice IMA-B 5+, que acompanha esses títulos, teve crescimento de 1,59% no mês, depois de apresentar perdas mensais durante março e abril.
Enquanto isso, as NTN-Bs com vencimento em até cinco anos, refletidas no IMA-B 5, variaram 1,05% em maio.
Nos prefixados, o IRF-M 1, índice de títulos com prazo de até um ano, avançou 0,78% no mês. A carteira desses papéis com vencimentos acima de um ano (IRF-M 1+) variou 0,60%.
Já o IMA-S, que acompanha as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) com duração de um dia útil, variou 0,83%.
No geral, os títulos públicos marcados a mercado cresceram 0,95% em abril e acumularam 2,37% de rentabilidade no ano, mostrou o desempenho do IMA (Índice de Mercados da ANBIMA).
Títulos corporativos
A melhor rentabilidade do mês foi do IDA-IPCA ex-Infraestrutura, que representa as debêntures sem incentivo fiscal, que apresentou crescimento de 1,62%. Já os papéis com isenção fiscal (espelhados no IDA IPCA Infraestrutura) avançaram 1,36%.
Enquanto isso, o IDA-DI, que contempla os papéis indexados ao DI, teve retorno de 0,96%.
O IDA Geral, que acompanha todas as debêntures marcadas a mercado, variou 1,13% no mês e 4,77% no ano, respectivamente.