CFOs mantêm otimismo para 2024
Na pesquisa, que foi encerrada em 6 de setembro, cerca de 450 executivos financeiros relataram pouca mudança no otimismo quanto à economia

Os CFOs (Chief Financial Officers) continuam em grande parte otimistas em relação ao cenário econômico enquanto planejam o último trimestre de 2024, de acordo com a pesquisa “The CFO Survey”, uma colaboração da Fuqua School of Business da Universidade Duke e dos Bancos da Reserva Federal de Richmond e Atlanta.


Apesar do aumento das preocupações com a saúde geral da economia e de certa incerteza relacionada às eleições que se aproximam, os entrevistados afirmaram que ainda esperam crescimento no emprego e na receita no terceiro trimestre. Na pesquisa, que foi encerrada em 6 de setembro, cerca de 450 executivos financeiros relataram pouca mudança no otimismo quanto à economia ou às perspectivas de suas próprias empresas.


“Apesar da incerteza na economia, as empresas ainda esperam um pouso suave,” disse Sonya Ravindranath Waddell, vice-presidente e economista do Banco da Reserva Federal de Richmond. “Os executivos financeiros esperam ver crescimento no emprego e nas receitas ao longo do ano, já que as empresas continuam investindo na infraestrutura necessária não apenas para manter as operações, mas também para aumentar a capacidade e oferecer novos produtos. Além disso, as expectativas de aumento de preços continuam a se aproximar de níveis mais normais.”


No entanto, há desafios. Cerca de 30% das empresas relataram o adiamento, a redução ou o cancelamento de planos de investimento devido à incerteza em torno das eleições. Além do clima político, os entrevistados citaram, como outras preocupações, a saúde geral da economia e a demanda futura.


Quando questionadas, cerca de um quarto das empresas disse que o acesso ou o custo do financiamento restringiriam seus gastos de capital nos próximos 12 meses — uma resposta mais comum entre pequenas empresas do que entre grandes corporações. Em média, as empresas financeiramente restringidas planejariam investir quase 40% a mais em capital, em relação aos seus planos atuais se essas restrições fossem removidas.


Ainda assim, a parcela de empresas com intenção de investir nos próximos seis meses não mudou muito desde o primeiro trimestre do ano. Na nova pesquisa, mais de um terço das empresas respondeu que pretende investir em estruturas nos próximos seis meses, e dois terços planejam investir em equipamentos. Embora a maioria das empresas esteja investindo para reparar ou substituir infraestrutura existente, elas também relataram o aumento da capacidade e a oferta de novos produtos ou serviços.


A CFO Survey é realizada pela Fuqua School of Business da Universidade Duke e pelos Bancos de Reserva Federal de Richmond e Atlanta. A pesquisa mais recente, bem como dados históricos e comentários, podem ser encontrados em www.cfosurvey.org.

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