Como a tecnologia vem ajudando o setor logístico a evitar sonegação fiscal e transporte clandestino
A evolução tecnológica tem permitido às empresas gerir de forma mais eficaz as informações relacionadas aos seus motoristas, incluindo atribuições, licenças, tarefas, localização e percursos

O Brasil é movimentado pela logística. De acordo com a CNT de Rodovias, o transporte rodoviário é responsável pelo deslocamento de 65% das cargas no país. E para facilitar a supervisão e o pagamento dos fretes, a tecnologia se torna cada vez mais indispensável, como o CIOT, Código Identificador da Operação de Transporte, emitido para cada contrato de frete, conferindo-lhe autenticidade perante a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

“Além de proporcionar um controle mais efetivo das operações de transporte, auxiliando na prevenção de práticas ilegais como sonegação fiscal e transporte clandestino, o CIOT garante que o transportador, seja ele autônomo ou vinculado a uma empresa, receba o pagamento integral pelo serviço realizado”, afirma Kássio Seefeld, CEO da TruckPag, startup de meios de pagamento focada em gestão de frota pesada. 

Para o contratante, o código oferece uma gestão dos gastos e pagamentos, além de assegurar que a carga está com o transportador e que este foi devidamente remunerado. 

“A obrigatoriedade do CIOT também desempenha papel no combate à concorrência desleal no setor de transporte de cargas, promovendo o cumprimento das obrigações fiscais e trabalhistas por parte de todas as empresas envolvidas”, diz Seefeld. 

A evolução tecnológica tem permitido às empresas gerir de forma mais eficaz as informações relacionadas aos seus motoristas, incluindo atribuições, licenças, tarefas, localização e percursos. Por meio de softwares de gestão especializados, é possível organizar e controlar todas as etapas das operações de transporte, otimizando processos e garantindo maior eficiência. 

“A importância da emissão deste código tem a ver com a proteção do transportador, a segurança e rastreabilidade no trajeto e o fato de ser um registro de informações”, comenta Kássio. “É fundamental promover a regularização, no transporte de cargas, pois isso contribui para o bom funcionamento do setor como um todo”, finaliza o executivo.

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