Segundo um estudo existem quatro personas que impulsionam o mercado brasileiro nos últimos anos

Existem os que pesquisam tudo antes de comprar e toda vez acabam enchendo o carrinho. Também há os que gostam muito do assunto e consomem casual­mente, e os que não entendem as nuances do tema, mas não dispensam o ato de usar o saca-rolhas vez ou outra. 

Que tipo de consumidor de vinho é você? Segundo um estudo realizado pela Wine Intelligence, existem quatro personas que impulsionam o mercado brasileiro nos últimos anos. Juntos, esses perfis de consumidores regulares, que bebem vinho pelo menos uma vez por mês, são responsáveis por uma alta expressiva na demanda nacional do fermentado.

De 2020 para 2021, o número de bebedores corriqueiros saltou de 39 milhões para 51 milhões de pessoas, o que faz do Brasil o 14o mercado de vinho mais atraente do mundo, segundo a consultoria. “A expansão da base de bebedores de vinho no Brasil tem sido auxiliada pela melhor distribuição, principalmente via e-commerce, e pelo crescimento de vinhos de maior qualidade nos supermercados”, afirma o gerente da Wine Intelligence para a América Latina, Rodrigo Lanari.

Os dois perfis que mais contribuem para essa expansão são os chamados entusiastas e exploradores. Juntos, esses consumidores formam uma fatia de 29% dos bebedores regulares brasileiros, mas ao mesmo tempo representam 62% do valor gasto com vinhos no país, pois costumam pagar mais caro. Na base da pirâmide, outros dois perfis em maior número no mercado são os casuais, mais orientados pelas marcas, e os ostentadores, normalmente guiados pelo status que a bebida traz. Esses dois grupos representam 37% dos consumidores e bebem vinho com menos frequência.  

Matheus Doliveira

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