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A desvalorização refletiu fatores como a falta de clareza nas políticas fiscais e monetárias, inflação resiliente, alta dos juros e incertezas políticas e externas
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou 2024 com queda de 10,36%, marcando o pior desempenho desde 2021. A desvalorização refletiu fatores como a falta de clareza nas políticas fiscais e monetárias, inflação resiliente, alta dos juros e incertezas políticas e externas.
Principais fatores de queda em 2024
- Política fiscal e monetária: Gastos elevados do governo e cortes de juros considerados inadequados contribuíram para a deterioração do cenário econômico.
- Fatores externos: Inflação global, guerra na Ucrânia e incertezas geopolíticas impactaram o mercado brasileiro.
- Setores afetados: Alta dos juros prejudicou empresas financeiras e sensíveis ao custo de capital, enquanto commodities tiveram influência direta nos resultados de setores como petróleo e mineração.
Desempenho das ações
- Maiores altas: Embraer (+151,59%), Marfrig (+99,70%) e BRF (+84,58%).
- Maiores quedas: Azul (-79,01%), Magazine Luiza (-69,67%) e Cogna (-69,63%).
O que esperar para 2025?
O cenário permanece incerto, com destaque para:
- Foco na renda fixa: A alta dos juros torna este segmento mais atrativo para investidores.
- Desafios no mercado de ações: Incertezas fiscais e econômicas continuam pesando contra o Ibovespa.
- Diversificação e visão de longo prazo: Especialistas recomendam distribuir investimentos em diferentes ativos e acompanhar o mercado para ajustar carteiras conforme necessário.
Embora 2024 tenha sido desafiador, a perspectiva para 2025 exige cautela e estratégias bem definidas para aproveitar oportunidades em meio à volatilidade.