Ibovespa encerra 2024 com queda de 10,36%: reflexos e perspectivas para 2025
A desvalorização refletiu fatores como a falta de clareza nas políticas fiscais e monetárias, inflação resiliente, alta dos juros e incertezas políticas e externas

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou 2024 com queda de 10,36%, marcando o pior desempenho desde 2021. A desvalorização refletiu fatores como a falta de clareza nas políticas fiscais e monetárias, inflação resiliente, alta dos juros e incertezas políticas e externas.

Principais fatores de queda em 2024

  • Política fiscal e monetária: Gastos elevados do governo e cortes de juros considerados inadequados contribuíram para a deterioração do cenário econômico.
  • Fatores externos: Inflação global, guerra na Ucrânia e incertezas geopolíticas impactaram o mercado brasileiro.
  • Setores afetados: Alta dos juros prejudicou empresas financeiras e sensíveis ao custo de capital, enquanto commodities tiveram influência direta nos resultados de setores como petróleo e mineração.

Desempenho das ações

  • Maiores altas: Embraer (+151,59%), Marfrig (+99,70%) e BRF (+84,58%).
  • Maiores quedas: Azul (-79,01%), Magazine Luiza (-69,67%) e Cogna (-69,63%).

O que esperar para 2025?

O cenário permanece incerto, com destaque para:

  • Foco na renda fixa: A alta dos juros torna este segmento mais atrativo para investidores.
  • Desafios no mercado de ações: Incertezas fiscais e econômicas continuam pesando contra o Ibovespa.
  • Diversificação e visão de longo prazo: Especialistas recomendam distribuir investimentos em diferentes ativos e acompanhar o mercado para ajustar carteiras conforme necessário.

Embora 2024 tenha sido desafiador, a perspectiva para 2025 exige cautela e estratégias bem definidas para aproveitar oportunidades em meio à volatilidade.

redacao
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