Atualmente são inúmeras as possibilidades de fazer o dinheiro render muito, de forma rápida, segura e acessível

A instabilidade da economia brasileira e a alta rentabilidade da moeda norte-americana são alguns dos principais motivos para se investir no exterior. Segundo o consultor financeiro e investidor certificado analista CNPI, César Karam, atualmente, são inúmeras as possibilidades de fazer o dinheiro render muito, de forma rápida, segura e acessível até para quem está começando no ramo agora.

“Existem duas principais formas de se investir no exterior: através das BDRs  (Brazilian Depositary Receipts), que são como espelhos de ações convencionais, mas precisam de uma instituição depositária para emiti-las. E a outra maneira é abrindo uma conta no exterior através de corretoras”, explica.

De acordo com o especialista, nenhuma dessas duas formas de investimento necessita de um valor mínimo para começar. “Sugiro algo em torno de R$ 300, mas você precisa avaliar sua realidade. O principal é seguir com o investimento mensalmente. A periodicidade faz parte da estratégia”, comenta.

O consultor detalhou as principais diferenças entre as duas formas de investir e quais as vantagens de cada uma delas.

“As BDRs têm a vantagem de serem como ações, mas, em relação a questões tributárias, são mais fáceis de administrar. Além disso, não há custo de remessa, os chamados Spread Cambial, que é a taxa que pagamos para serviços em outro país”, pontua. “Já a conta em uma corretora, temos a vantagem de poder investir em várias outras empresas. A bolsa de valores dos EUA é muito maior que a da brasileira e lá fora temos mais variedade de mercados, produtos, etc”, detalha.

Como começar

O consultor explica que existem várias corretoras no exterior que oferecem suporte ao clientes, inclusive para brasileiros. 

“Eu uso a Avenue, que tem atendimento em português, baixo custo, oferece serviço de câmbio integrado, ou seja, não preciso pagar para fazer a conversão das moedas, é assegurada pelo SEC (Securities and Exchange Commission), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, e pelo SIPC (Securities Investor Protection Corporation), que me assegura um aporte, em caso de falência da empresa, e, por fim, fornece relatórios para fazer a declaração do Imposto de Renda”, afirma.

Qual a sua reação?



Comentários no Facebook