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O Inter acaba de ser avaliado pela Moody’s local com os ratings de emissor e depósito de longo prazo em AA+.br e de depósito de curto prazo em ML A-1.br. Esta é a primeira vez que a agência americana atribui uma classificação à empresa. Ambos os ratings, concedidos considerando perspectiva estável, refletem a expansão do modelo de negócio bancário digital no varejo, acompanhada por um fortalecimento da lucratividade nos períodos recentes.
"O rating AA+.br da Moody’s reforça nosso compromisso em oferecer serviços financeiros de alta qualidade e em constante evolução, ampliando o engajamento com os clientes e otimizando nossa eficiência operacional. Estamos confiantes de que continuaremos a crescer mantendo altos padrões de gestão de risco, funding competitivo e capital sólido”, reflete Santiago Stel, Vice-presidente Financeiro e de Riscos do Inter.
A classificação também levou em conta outros fatores-chave, como por exemplo, o crescimento da base de clientes até março de 2024, evidenciando a expansão e melhoria da eficiência operacional do Inter. Além disso, a diversificação de negócios por meio do Super App tem impulsionado o envolvimento dos clientes e aumentado as receitas, tanto de crédito como de serviços. O capital regulatório e as políticas de gerenciamento de risco têm sustentado o crescimento da carteira de crédito e mantido a inadimplência sob controle, enquanto a capacidade de captação de recursos via depósitos pulverizados fortalece ainda mais o perfil de liquidez.
Segundo o relatório da Moody’s “o Inter mantém níveis confortáveis de capital, superando os requisitos regulatórios mínimos. Sua estrutura de capital consiste exclusivamente em capital principal, e mesmo com o crescimento substancial da carteira de crédito, o Inter manteve níveis acima de 20%, principalmente devido a injeções via IPO e follow-ons. Com a rentabilidade melhorando a cada trimestre, a incorporação dos resultados ao patrimônio líquido deve sustentar ainda mais crescimento robusto”.
No primeiro trimestre de 2024, o Inter registrou um lucro líquido de R$ 195 milhões, sete vezes maior que no mesmo período do ano anterior, impulsionado pela melhoria contínua da eficiência operacional e ganhos de escala. Suas receitas líquidas aumentaram 37%, totalizando R$ 1,4 bilhão, enquanto as despesas operacionais aumentaram apenas 7%, chegando a R$ 716 milhões.