Durante a missão, eles vão permanecer em Mars Dune Alpha, um ambiente com 160 metros quadrados

Quatro voluntários entraram em um habitat que simula Marte no interior do Centro Espacial Johnson no domingo (25), e vão ficar lá por mais de um ano. O motivo? Eles são os participantes da missão CHAPEA (sigla de Crew Health and Performance Exploration Analog), da NASA, que vai ajudar a agência espacial a entender os desafios que astronautas vão encontrar em futuras missões no planeta.

As incrições para a missão começaram em 2021 e, segundo a NASA, os participantes foram escolhidos conforme os critérios de seleção de candidatos a astronautas na agência espacial. A NASA planeja abrir as inscrições da segunda missão CHAPEA ainda neste ano.

A tripulação conta com Kelly Haston, pesquisadora e cientista atuando como comandante da missão. Já o engenheiro estrutural Ross Brockwell está servindo como engenheiro de voo, enquanto Nathan Jones é o oficial médico. Junto deles, está a microbiologista Anca Selariu, servindo como oficial de ciência.

Durante a missão, eles vão permanecer em Mars Dune Alpha, um ambiente com 160 metros quadrados e instalações produzidas por impressão 3D. O local conta com banheiros, uma fazenda vertical, local para cuidados médicos, espaços para relaxamento e estações de trabalho.

Eles vão executar várias atividades por lá, como cultivo de plantações, caminhadas espaciais imitando a gravidade marciana e experimentos científicos. A equipe pode sair e seguir para um ambiente “externo” repleto de areia vermelha, simulando o ambiente de Marte.

O objetivo principal da CHAPEA é avaliar como as limitações de recursos afetam a saúde humana e a performance durante o isolamento. Para isso, os pesquisadores trabalhando na simulação vão recriar as dificuldades que fariam parte de uma missão real no Planeta Vermelho, como atrasos na comunicação e falhas em equipamentos.

TechTimes

Qual a sua reação?



Comentários no Facebook