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O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas caiu 0,3 ponto em julho, para 110,3 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais o indicador subiu 1,3 ponto, para 111,3 pontos.
“O IIE-Br ficou praticamente estável ao final de julho, mas a evolução diária do indicador mostrou uma forte aceleração da incerteza até meados do mês, seguida de uma redução compensatória. O componente de Mídia capturou a intensificação e o arrefecimento das discussões sobre o nível da taxa de juros e as finanças públicas para os próximos anos. O componente de Expectativas seguiu o mesmo padrão ao longo do mês, mas terminou em alta, refletindo uma ligeira piora nos cenários de futuros para a inflação e o câmbio”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE.
O componente de Mídia do IIE-Br recuou 1,0 ponto em julho, para 109,8 pontos, contribuindo negativamente com 0,9 ponto para a evolução do índice agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, subiu 2,8 pontos, para 107,9 pontos, maior nível desde julho do ano passado (108,6 pontos). O componente de Expectativas contribuiu positivamente com 0,6 ponto para a queda do IIE-Br no mês.