A Petrobras tem estado sob os holofotes após desapontar investidores ao não anunciar dividendos extraordinários junto com a divulgação do resultado trimestral na semana passada

A Petrobras (PETR3;PETR4) disse nessa terça-feira (12) que não prometeu ou sinalizou uma direção para dividendos extraordinários em evento, após noticia de que durante uma apresentação a analistas em Nova York teria deixado agentes de mercado “confiantes” sobre manutenção da política de pagamento de dividendos extras.

A petrolífera disse que as apresentações realizadas no evento com analistas e investidores, ocorrido nos dias 30 e 31 de janeiro, não continham qualquer informação relevante ainda não divulgada e foram publicadas no site da companhia e arquivadas junto aos órgão reguladores brasileiro e norte-americano.

“A Petrobras procura ser transparente sobre sua governança e seus processos decisórios para que os investidores façam suas análises e cheguem às suas conclusões, em linha com as melhores práticas do mercado, que foi o objetivo do referido evento”, afirmou a empresa em esclarecimento ao mercado.

“A companhia esclarece que encontros com analistas e investidores são realizados no curso normal de suas atividades e que não divulga informação relevante não pública em tais eventos”, finalizou.

Petrobras tem estado sob os holofotes após desapontar investidores ao não anunciar dividendos extraordinários junto com a divulgação do resultado trimestral na semana passada, o que resultou, num primeiro momento, em uma perda de mais de 55 bilhões de reais em valor de mercado para a empresa.

Na segunda-feira, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, disse à Reuters que uma proposta de distribuir 50% dos dividendos extras possíveis de 2023 ainda pode ser aprovada em assembleia de acionistas prevista para abril, e que a decisão do conselho da petroleira, por maioria, de reter 100% dos cerca de 44 bilhões de reais possíveis de dividendos extraordinários em uma reserva estatutária foi um percalço e um ruído “perfeitamente contornável”.

(Reuters)

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