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A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (29) que a produção no segundo trimestre de 2024 alcançou 2,699 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboed), representando um aumento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a estatal, esse incremento foi impulsionado pela evolução na produção (ramp-up) das plataformas FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em operação de 12 novos poços de projetos complementares, sendo oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.
No entanto, em comparação com o primeiro trimestre deste ano (1T24), a produção foi 2,8% inferior, devido principalmente ao maior volume de perdas por paradas para manutenções, conforme previsto no Plano Estratégico 2024-28+, e ao declínio natural de campos maduros.
A média de produção de petróleo no Brasil foi de 2,16 milhões de barris por dia (bpd) no segundo trimestre, uma alta de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
As vendas de derivados de petróleo no mercado interno aumentaram 3,2% no trimestre, com destaque para a comercialização de diesel e GLP, refletindo a maior atividade econômica e as temperaturas médias mais baixas.
A partir deste trimestre, o relatório de produção e vendas da Petrobras também inclui dados sobre emissões atmosféricas. No primeiro semestre de 2024, as emissões operacionais de gases de efeito estufa provenientes das atividades de óleo e gás da companhia foram de 21,4 milhões de toneladas, um nível similar ao registrado no primeiro semestre de 2023, que foi de 20,7 milhões de toneladas.
Nesta segunda-feira, as ações da Petrobras caíram 2% após a notícia de que a empresa fez uma oferta não vinculante para adquirir a operação e uma fatia do bloco de exploração de petróleo e gás de Mopane, na Namíbia. Analistas avaliam que essa movimentação pode reduzir o pagamento de dividendos da petroleira no curto prazo.