O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou um crescimento de 3% no segundo trimestre de 2025, segundo a segunda leitura do indicador divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Escritório de Análises Econômicas dos EUA (BEA, na sigla em inglês). O resultado superou tanto os 2,8% registrados na primeira leitura quanto o consenso dos economistas, além de representar mais que o dobro do crescimento de 1,4% observado no primeiro trimestre.
De acordo com o BEA, o desempenho positivo da economia americana foi impulsionado por um aumento nos gastos com consumo, investimentos em estoques privados e em ativos não residenciais. No entanto, a expansão foi parcialmente ofuscada por uma queda nos investimentos fixos em imóveis, que apresentou um desempenho mais fraco.
O índice de preços de gastos com consumo (PCE), que é uma medida importante da inflação, subiu 2,5% no segundo trimestre, conforme a segunda leitura, ligeiramente abaixo dos 2,6% da primeira leitura e dos 3,4% registrados no primeiro trimestre. O núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, também desacelerou, passando de 2,9% na primeira leitura para 2,8% na segunda, em comparação com os 3,7% observados no primeiro trimestre.
Além disso, a renda pessoal disponível dos americanos aumentou US$ 183 bilhões, ou 3,6% no segundo trimestre, em comparação com um aumento de US$ 240,4 bilhões, ou 4,8% no primeiro trimestre. O resultado da segunda leitura ficou US$ 3,2 bilhões abaixo da estimativa inicial para o segundo trimestre.
