A revisão do FGTS hoje é a maior tese em massa do Brasil

A revisão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ainda causa muitas dúvidas e incertezas aos trabalhadores.

A revisão do FGTS hoje é a maior tese em massa do Brasil, isso porque atinge todos os trabalhadores do país que exercem ou exerceram atividade de carteira assinada em algum momento após o ano de 1999, podendo assim, liberar mais de R$ 300 bilhões aos trabalhadores.

A revisão aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal, onde a estimativa de perda dos trabalhadores já ultrapassa os R$ 300 bilhões devido as perdas no reajuste da correção monetária por meio da aplicação da Taxa Referencial (TR), taxa está que desde 1999 está zerada, gerando prejuízos aos trabalhadores.

Ação de revisão do FGTS

Todo trabalhador que possui saldo nas contas do FGTS tem esse dinheiro que está depositado sendo corrigido conforme os índices de inflação do país, afinal, se o dinheiro não for reajustado os trabalhadores estariam perdendo dinheiro frente aos avanços da inflação.

No entanto, o índice utilizado para a correção monetária do Fundo de Garantia é a Taxa Referencial, que está zerada a vários anos, ou seja, quando o dinheiro dos trabalhadores passa por uma correção monetária, o dinheiro do trabalhador não está rendendo, mas sim tendo um prejuízo, pois o aumento da inflação acaba “comendo” o saldo depositado.

Assim, a revisão do FGTS pede justamente que a Taxa Referencial seja substituída por outro índice que consiga corrigir o saldo do Fundo de Garantia conforme o avanço da inflação como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), logo, caso o STF aprove essa tese, todo o saldo perdido pelos trabalhadores deverá ser ressarcido, o que pode significar um grande montante para milhares de trabalhadores.

Quais trabalhadores podem se beneficiar com a revisão

Todos os trabalhadores que exerceram atividade de carteira assinada por algum momento após 1999 podem se beneficiar com a tese, além disso, os trabalhadores que já sacaram os valores também podem se beneficiar, afinal, mesmo tendo resgatado o valor, o trabalhador pode ter sido impactado negativamente com a Taxa Referencial.


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