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O Governo Federal apresentou nesta quinta-feira (18) as regras para o pagamento do auxílio emergencial em 2021 por meio da Caixa Econômica Federal.
A versão de 2021 do auxílio será paga em quatro parcelas com valor médio de R$ 250 e será limitada a uma pessoa por família, sendo que mulher chefe de família monoparental terá direito a R$ 375, enquanto o indivíduo que mora sozinho – família unipessoal – receberá R$ 150, segundo o Ministério da Cidadania.
O Governo Federal calcula que o pagamento vai beneficiar 45,6 milhões de famílias
Com R$ 43 bilhões em recursos disponíveis para a nova rodada do programa para distribuir renda durante a crise provocada pela pandemia da Covid-19 neste ano, o auxílio terá parcelas menores e e atenderá menos beneficiários em relação ao ano passado.
Em 2020, o auxílio emergencial distribuiu R$ 293,1 bilhões para 67,9 milhões de pessoas, segundo números da Caixa. O benefício teve cinco parcelas iniciais de R$ 600 e uma segunda etapa com quatro pagamentos mensais de R$ 300.
Mães responsáveis por criar sozinhas filhos menores tinham direito à cota em dobro e ainda havia permissão para a inclusão de até dois membros no grupo familiar como beneficiários do programa (apenas um com direito à parcela em dobro), o que permitiu a algumas famílias receber até R$ 1.800 por mês.
Quem vai receber em 2021
O benefício será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos.
Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o Bolsa Família e o auxílio emergencial 2021. Os integrantes do programa receberão o benefício com maior parcela.
As pessoas que não movimentaram os valores do auxílio emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o Auxílio Emergencial de 2020 cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.
A Caixa divulgou um vídeo com explicações sobre como atualizar o aplicativo Caixa Tem, por meio do qual trabalhadores sem renda devido à pandemia da Covid-19 terão acesso às novas parcelas do auxílio emergencial.
Segundo o banco, porém, a atualização não é obrigatória, mas oferece mais segurança, vantagens e praticidade aos usuários. A Caixa informa ainda que a renovação dos dados é feita totalmente pelo celular, sem a necessidade de ir até uma agência bancária.
Os usuários, porém, não serão liberados ao mesmo tempo para realizar o recadastramento. É preciso seguir um calendário organizado conforme o mês de nascimento.
O início dos pagamentos, porém, ainda depende da publicação de uma medida provisória pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Para beneficiários do Bolsa Família, o pagamento deverá seguir o calendário regular do benefício que, caso não seja antecipado, terá um novo clico de pagamentos iniciado em 16 de abril.