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A Tesla concordou em pagar US$ 1,5 milhão (pouco mais de R$ 7,8 milhões) em acordo com 1.743 donos de Model S por reduzir a eficiência da bateria dos veículos por meio de uma atualização de software sem que os donos dos carros tivessem conhecimento.
Segundo o site Automotive News, cada proprietário receberá US$ 625 (R$ 3,2 mil) por terem a voltagem máxima da bateria reduzida temporariamente, conforme os documentos obtidos no Tribunal Distrital de São Francisco (EUA).
Do total pago pela Tesla, os consumidores que foram prejudicados dividirão US$ 1.089.375 (R$ 5,67 milhões), enquanto os US$ 410 mil (R$ 2,13 milhões) restantes serão usados para cobrir taxas e custos adicionais dos advogados do processo contra a montadora.
Consta na ação que uma das atualizações de software pelo método “over-the-air” (feito remotamente por internet sem fio), em agosto de 2019, resultou em uma redução de 10% da voltagem máxima de recarga da bateria dos carros, com duração de três meses.
Uma medida corretiva restaurou parte da limitação, mas ainda houve registros de uma redução de 7% pelos sete meses seguintes. Apenas em março de 2020 o problema foi definitivamente sanado graças a uma nova atualização.
A capacidade foi totalmente restaurada em 1.552 veículos, enquanto outros 57 tiveram a bateria trocada. O restante terá a limitação restabelecida ao longo do tempo.
Em maio deste ano, a Tesla já havia sido condenada a indenizar 30 proprietários do Model S na Noruega pelo mesmo problema, fechando um acordo de cerca de R$ 2,5 milhões.