A Bitget, uma exchange de criptomoedas com sede nas Seychelles, está se preparando para expandir sua influência e operações na América Latina. A empresa, que faz parte das 15 maiores exchanges de criptomoedas, vai focar em expandir na região ao mirar os iniciantes no campo, oferecendo ferramentas que facilitam a gestão de carteiras e investimentos para aqueles menos familiarizados com o universo das criptomoedas.
Maximiliano Hinz, líder de crescimento da Bitget para a América Latina, acredita que o copy-trading, uma funcionalidade que permite aos usuários replicar os movimentos de negociação de investidores mais experientes usando uma parte de sua carteira, pode ser a chave para este plano. Para Hinz, isso pode ser um fator diferencial ao enfrentar as principais exchanges da região, como Binance e Bitso, que também adaptaram soluções específicas para os mercados latino-americanos.
"Queremos oferecer uma alternativa. Hoje em dia, ou você compra criptomoedas para o longo prazo ou precisa ser um especialista. A maioria das pessoas que negociam em nossa plataforma não são traders em tempo integral, elas têm empregos", afirmou Hinz.
A exchange também está preparada para enfrentar uma nova onda de regulamentação de criptomoedas que se espera atingir os mercados latino-americanos este ano. O Brasil, um dos maiores e mais relevantes mercados de criptomoedas da América Latina, está se preparando para estabelecer um framework definindo as regras que os provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs) devem seguir para operar.
Em relação à conformidade, Hinz declarou que tudo o que pode ser feito para proteger os investidores é relevante e deve ser feito sem sufocar a inovação. A Bitget planeja dobrar o número de funcionários na América Latina de 80 para 160 nos próximos dois anos. Além disso, está prestes a lançar seu cartão de débito de criptomoedas, que está sendo testado por influenciadores e insiders e deverá estar pronto para lançamento em todas as regiões em breve.
