A Copel encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um quadro operacional mais robusto, apesar da forte queda no lucro líquido da companhia. Entre julho e setembro, a receita operacional líquida avançou 18,7% e atingiu 6,8 bilhões de reais, enquanto o Ebitda recorrente somou 1,3 bilhão de reais, crescimento de 7,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os indicadores refletem maior volume de energia comercializada e efeitos contratuais que favoreceram o resultado operacional do período.
Mesmo com o desempenho positivo em receitas e geração de caixa, o lucro líquido da empresa recuou para 383,1 milhões de reais, queda de 68,5% frente ao terceiro trimestre de 2024. A retração resulta de impactos financeiros e de eventos não recorrentes que afetaram o resultado final, segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira.
A companhia também informou que a alavancagem, desconsiderando os efeitos da aquisição da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu, encerrou o trimestre em 2,8 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda. O indicador permanece dentro do planejamento da empresa e segue monitorado devido às necessidades de investimentos e aos compromissos financeiros assumidos nos últimos ciclos.
